
internacionalmente? "Conseguir o prêmio da France Football é o evento de maior impacto midiático para os jogadores" - reforçou Francesc Pujol, professor na Universidade de Navarra, em Espanha, ao periódico português DN. Passando o pico de mídia, em dezembro, Ronaldo mantém os cerca de 83 milhões de euros apurados em junho deste ano e que bateram o próprio valor dele enquanto jogador (72 milhões de euros), excedendo ainda o de Ronaldinho no melhor momento midiático, há ano e meio - 80 milhões de euros. Francesc Pujol salientou que os três anteriores vencedores da Bola de Ouro - Ronaldinho (2005), Cannavaro (2006) e Kaká (2007) - viram o midiatismo atingir o pico em dezembro, mas, em janeiro, voltou a cair para índices normais. Alertando que "o potencial de mídia não representa o valor a pagar por uma marca ao utilizar a imagem do internacional português para a publicidade, mas uma referência", Uriel Oliveira, vice-presidente da Cision, refere que as marcas portuguesas mais associadas espontaneamente a Cristiano Ronaldo são o BES, a Nike e o Modelo. Escusando-se a definir Ronaldo como uma marca, mas como alguém que pode cobrar determinado valor para endossar (representar) uma marca, Ricardo Monteiro, presidente da Euro RSCG, confirma que o jogador é muito valioso. "Não existe uma marca Cristiano Ronaldo, tal como não existe uma marca Portugal ou Luís Figo. O endosso vale a beleza do futebol, dos gols que marca o comportamento". Questionado sobre quanto pode cobrar agora o Bola de Ouro na publicidade, o mesmo responsável estima: 4 milhões de euros para a Nike, uma marca global, e cerca de um milhão para o BES, num contrato anual. Já a BBDO, agência do BES, que considera Ronaldo uma marca avaliada em 50 milhões de euros, afirma que a Bola de Ouro não inverte a tendência de desvalorização.
Redação Sport Marketing